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Número de empregos em agências de viagens cresceu 4,8% em 2019, aponta levantamento


Número de empregados aumentou em 4,4 mil, totalizando 65,7 mil pessoas trabalhando com o segmento. Crédito: Arquivo/MTur
Número de empregados aumentou em 4,4 mil, totalizando 65,7 mil pessoas trabalhando com o segmento. Crédito: Arquivo/MTur

Segmento movimenta cerca de R$ 10 bilhões na economia por ano e emprega, ao todo, cerca de 65,7 mil pessoas.


O ano de 2019 foi positivo para as agências de viagens do país. Isso porque, o número de empregos no segmento cresceu 4,8%, no ano passado. O índice representa um acréscimo de 4,4 mil ocupações, totalizando cerca de 65,7 mil pessoas que trabalhavam no Brasil com a venda de produtos turísticos. Os dados são da pesquisa de Caracterização do Setor de Agenciamento de Viagens, realizada pela Federação Nacional de Turismo (FENACTUR) e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Brasil tem cerca de 23 mil empresas no segmento, que movimentam cerca de R$ 10 bilhões na economia.


Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o levantamento mostra a importância das agências de viagens para o setor e para a economia do país. “É muito bom ver esse crescimento do nosso setor no país, e especialmente, das agências de viagens que proporcionam positivamente tanto em lazer e entretenimento quanto em movimentação econômica. Nosso trabalho é exatamente esse: gerar emprego para milhares de brasileiros e fazer essa roda girar”, disse.


O levantamento trouxe ainda um perfil das vendas das agências no período. As passagens aéreas foram responsáveis por 42% do total comercializado por elas; seguido pelos pacotes turísticos, com 35% e, hospedagens, com 13%. Mais da metade das vendas (56%) foi realizada para pessoas físicas e os pacotes turísticos nacionais foram a preferência de 55% dos entrevistados. A pesquisa também mostrou que das mais de 23 mil empresas de agenciamento turístico, 51% delas estão concentradas na região Sudeste.


O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou que o estudo é um material significativo para entender o tamanho da movimentação do setor e os impactos causados pela pandemia. “Um dos objetivos dessa parceria é justamente a realização de estudos técnicos que ajudem no desenvolvimento do turismo nacional, um setor de grande importância para o País e que foi um dos mais atingidos pela pandemia da Covid-19”, afirmou Tadros.


De acordo com o estudo, o segmento de agenciamento turístico é composto, quase em sua totalidade, por micro e pequenas empresas: 95% de todas as empresas do setor têm até dez trabalhadores diretos.


Edição: Amanda Costa

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